Luciano Borges dos Anjos
Falsidade na Tela
É evidente que nós, seres humanos, estamos propensos a cometer erros e injustiças. Não que seja justificável, mas estamos propensos. Parece lógico, natural. Que atire a primeira pedra aquele que nunca cometeu erros e injustiças. Porém, é impressionante, e porque não dizer estarrecedor, o grau de falsidade que habita o coração de alguns seres humanos.
A confirmação deste raciocínio pode ser visualmente comprovada nos realities shows apresentados pelas emissoras de televisão brasileira.
Agora mesmo, no Reality A Fazenda, transmitido pela Record, é constrangedor permitir que seus filhos percebam a completa falta de apreço ao próximo, ao semelhante.A falsidade corre solta. E junto a ela visualiza-se a maldade. Os realities das emissoras transmitem a vida real. Assim ocorre aqui fora, onde muitos se alimentam da perversa forma de ofender, caluniar e humilhar.
A tal democracia no Brasil
Na quarta-feira passada, em descontraída conversa com o empresário JK e o acadêmico de Direito, Wellington Jotapê, que já visualiza a possibilidade de ocupar uma vaga na Câmara Municipal de São Paulo, e o corretor de imóveis Moura, discutíamos mais uma vez a democracia vigente em nosso País. Embora eu tenha a minha opinião formada sobre este assunto, dei ouvido aos argumentos deles.
Na minha visão mesmo que saibamos que é quase impossível colocar a democracia para funcionar da forma que tem de ser, prefiro falar, debater e expor claramente a minha convicção. Não me vejo calado diante das aberrações cometidas pelas brechas oriundas desta tal democracia. Se falando já é difícil reverter o quadro, imagine ficarmos calados. Calados somos omissos.
A democracia está lesionada. Ela está doente, mas ainda assim, pode ser curada.
A culpa desta lesão são os lobos em pele de cordeiro, os quais sabemos perfeitamente de quem se trata.
Para se adquirir algo, é necessário perseverança. É necessário ter opinião formada e consciente.